A desinformação e o papel das plataformas de mídias sociais
05/05/2023

Fonte: Bruno Peres, professor de Marketing Digital da ESPM

O combate a disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news, exige diferentes estratégias. Uma delas é a retirada de conteúdo considerado ameaçador a segurança da informação. No mar de informações dos ambientes digitais, esses episódios se multiplicam. Esse fenômeno, chamado de desinformação, engloba o compartilhamento e a criação de conteúdos totalmente falsos e até teorias da conspiração.

Segundo Bruno Peres, professor de Marketing Digital da ESPM, o caminho a ser percorrido vai além da aprovação do Projeto de Lei 2630. “É necessário também uma ampla discussão, que envolva a classe política e a sociedade, porque a questão vai além da propagação de fake News e uma ampla verificação por parte das plataformas nas publicações que são inseridas diariamente nas mídias sociais e que propagam a violência infantil, os discursos de ódios, atos de distúrbios em cidades etc., é fundamental. As plataformas devem ser responsabilizadas pelos conteúdos”.

O especialista enfatiza há a necessidade de um órgão moderador, mas que não seja vinculado a um ‘Único Governo” e utilizado como censurador. “Esse ponto precisa ser levantado e mais claro. O governo não tem isso como proposta, mas que esteja muita claro na PL, pois mudasse o governo e a interpretação de quem entrar possa ser diferente. Além disso, um ponto importante é saber até onde vai a responsabilidade das plataformas. A discussão é boa para democracia e necessária para regular e regulamentar o acesso à internet, pois continua sendo um território livre, mas não pode ser uma terra sem lei”, diz Peres.

Bruno Peres está disponível para comentar o assunto.

 

Sobre a ESPM

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Fonte: ambitojuridico.com.br